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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Adolescentes ou aborrecentes?

Ser adolescente não é fácil. Já não se é mais criança, porém, ainda não se é adulto. Tudo é muito intenso. Sentimentos e sexualidade ficam a todo vapor. Fora a escola, para muitos o vestibular... Decidir o que vai ser da vida com 17, 18 anos? Difícil escolha... Daniela Carvalho, estudante de psicologia, hoje com 19 anos, que o diga: Prestei vestibular com 18 anos e realmente a escolha foi muito difícil. Com essa idade, ainda não somos totalmente maduros. Além de tudo, nós mudamos tanto... Como ter certeza do que se quer fazer com essa idade? Fui eliminando as coisas que não faria de jeito nenhum e acabei me decidindo por psicologia. Hoje estou indo para o terceiro período da faculdade e acho que fiz a escolha certa.

No filme Praça Saens Peña, a personagem de Isabela Meirelles vive todos esses conflitos e além de tudo, passa por uma situação delicada com os pais, quando enxerga que o casamento deles não vai bem. Ela se vê no direito (e no dever!) de interferir nessa situação, mas Teresa (Maria Padilha), não abre o jogo com ela. Afinal, o adolescente deve interferir na relação dos pais? Com a palavra, mais uma vez, a jovem estudante Daniela Carvalho, que mora com os pais (casados há 33 anos): Eu acho que um filho não pode interferir nos problemas de relacionamento dos pais porque isso deve ficar restrito entre marido e mulher. Por mais que um filho sofra ao perceber que os pais não estão bem no casamento, e isso pode acontecer por diversos motivos, acredito que o melhor a fazer é deixar que eles se entendam sozinhos e assim definam o destino da relação.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

O sonho da casa própria nos dias de hoje

Até cerca de 40, 30 anos atrás era muito comum os filhos, quando se tornavam adultos e se casavam, ganharem casas dos pais para abrigarem as suas famílias, afinal de contas, como diria aquele bom e velho ditado: quem casa, quer casa. Hoje percebemos que esse perfil mudou. Embora ainda haja exceções, uma boa parte dos jovens permanece na casa dos pais por muitos e muitos anos, mesmo quando eles já não estão mais tão jovens assim...

A família formada pelos pais Paulo e Teresa e a filha Bel
, no filme Praça Saens Peña, vive o dilema de ainda viverem de aluguel, sendo um dos maiores sonhos de Teresa, ter a sua casa própria. Bel ainda está saindo da adolescência, mas será que ela fará parte da geração canguru uns mais tarde?


Geração Canguru?
Talvez a causa seja a maior liberdade que o jovem tem hoje dentro de casa, outro motivo poderia ser o suporte econômico para cursar a faculdade sem se preocupar em pagar as contas no final do mês, ou a razão seria a dificuldade de estabilização no mercado de trabalho, ou quem sabe é uma simples comodidade?

A geração canguru é um fenômeno que acontece com os jovens dos dias de hoje, que muitas vezes até têm empregos e poderiam morar sozinhos, mas preferem viver com os pais. Segundo dados do IBGE, no Brasil, mais de oito milhões de jovens, entre 25 e 40 anos, moram com os pais.

Se essa tendência continuar, será que teremos uma nova geração de crianças que, além de morar com os pais, também moram com os avós?

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Família êh! Família ah! Família!

Como já diriam os Titãs Família, família, papai, mamãe, titia... Família, família, almoça junto todo dia, nunca perde essa mania... Independente dos problemas (que todas têm) é sempre muito bom estar junto. Até a rotina fica com um sabor especial: almoçar junto, ver TV, montar a árvore de Natal, assistir a novela, entre tantas outras coisas que quando fazemos juntos é sempre melhor.

A chamada geração canguru, que não tem ambições de sair tão cedo da casa dos pais, está estendendo esta convivência com a família. Rodrigo Oliveira, 25 anos, economista, sempre foi muito ligado à sua. Hoje, mais do que nunca, reconhece e valoriza aqueles que sempre estiveram por perto:
25 anos deve ser uma das melhores idades da vida. Já se é adulto, independente e, ao mesmo tempo, muito jovem. Por tantos lugares se passou, sentimentos se viveram, pessoas vieram e se foram. Com isso tudo, uma coisa é constante: a família. É ela que está lá, desde as mais distantes lembranças, de festinhas na escola a brincadeiras na praia. Pais, mães e avós estavam sempre comigo, pra me ajudar e apoiar. Talvez por isso seja tão boa sua companhia e, é claro, a de tantos primos e tias que lotariam um microônibus. Apesar de filho único, tive a grande sorte de nascer numa família que não só é grande, mas se gosta de uma forma muito verdadeira. Que vai praia junta ou separada, por Ipanema ou pelo Leblon, mas sempre, ao final do dia, se encontra pro almoço na casa da vovó. Um lugar que me remete àquela época, em que não havia anseios, desafios, sucesso ou fracasso; apenas os picolés no calçadão, os bolos de chocolate, as incontáveis brincadeiras. Mesmo adultos, quando juntos em uma praia, bar, show ou, principalmente, na casa da vovó, estou à vontade, sou o mesmo Rodrigo de 25 anos atrás, parte da minha família.

E no maior clima família, mate a saudade da clássica música dos Titãs, com este vídeo feito por estudantes. Simples, mas muito divertido!