sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Making of - Parte II

E já tem mais uma parte do making of do Praça Saens Peña no ar!

Confira os depoimentos super carinhosos de Vinícius Reis, Chico Diaz e Maria Padilha sobre o projeto do Praça Saens Peña e sua realização.

Papeando com Chico Diaz!


O blog da Praça papeou com Chico Diaz, ator que já atuou em mais de 50 filmes, diversas novelas e peças teatrais, além de ter recebido prêmios nacionais e internacionais pelo seu trabalho. Em Praça Saens Peña, Chico interpreta o personagem Paulo, que de repente se depara com a possibilidade de realizar um dos seus sonhos. Confira a entrevista abaixo!

Blog da Praça: No filme você interpreta Paulo, um sacrificado cidadão classe média, professor e pai de família que se vê diante da possibilidade de realizar um sonho e ainda melhorar financeiramente. Diante desse quadro, os brasileiros vão se identificar na tela?

Chico Diaz: Sim, eles vão se identificar pelo quadro apresentado, mas mais ainda, com certeza, pela humanidade dos personagens na luta diária pela harmonia familiar, pelo amor que ali existe, pela sobrevivência diante do mistério de cada dia. Do esforço necessário para isso.

BP: Como foi o processo de preparação para a criação desse personagem?

CD: Básica e fundamentalmente foi o trabalho feito com o Vinicius, na procura pelo Paulo e consequentemente pela Tijuca, pela historia de seu bairro, para escrever o livro. Ou seja tudo que o Paulo buscava, eu também estava à procura. O espaço que o Vinicius proporcionou para uma busca própria, até de diálogos e pensamentos do personagem que acabaram sendo usados, o jogo com os outros atores, a generosidade de todos acabaram imprimindo no filme.

BP: O personagem Paulo é diferente dos seus últimos papéis. Isso se tornou um estímulo a mais para o trabalho?

CD: Sem dúvida alguma. Poder, aos 50 anos, viver uma experiência dessas é um desafio muito estimulante. Quebrar os códigos de atuação que já estavam estabelecidos, criar novos, com mais silêncio, menos ação exterior, mais diálogos interiores, reflexão, tudo isso, ali em um roteiro onde, numa primeira leitura parece que nada acontece, subterrâneos, de repente, os sentimentos vão se revelando, os conflitos também, isso é muito interessante... trabalhar nesse outro universo.

BP: Como foi a experiência de entrevistar Aldir Blanc? Havia roteiro para essa cena?

CD: Sensacional! O Aldir é o legitimo representante da área representada. Sabe tudo do Rio e da Tijuca...então mais uma vez o olhar documental do filme se funde com o olhar documental que o personagem da ficção buscava, ali se da o verdadeiro encontro no filme...acho a cena sensacional...um grande momento do filme...entre outros claro. E ele estava brilhante. Na verdade havia a idéia da cena e eu já estava imbuído das questões que levavam o Paulo até ali. O Chico também estava curioso por aquele encontro... então depois da conversa com o Vinicius pensei nas questões possíveis para abordar o Aldir...e a forma com que um admirador encontra seu ídolo. Sempre contando, claro, com o acaso que é um cúmplice fiel para essas ocasiões.

BP: Como avalia as diferenças entre cinema e TV? Tem alguma preferência?

CD: Basicamente o cinema trabalha com síntese. Em poucos quadros você tem que ser capaz de passar a idéia, o sentimento ou a situação. É uma linguagem rebuscada.. a forma de filmar já enuncia o sentimento do filme ou da cena, o gesto é preciso de acordo com a lente. Uma estória em duas horas. Detalhes são muito importantes. A televisão nos fornece uma nação inteira para dialogar, trabalha-se para as grandes massas e um ambiente mais comercial. A tendência é o naturalismo, a diluição da ação, o que também tem sua ciência e seus segredos. Uma estória se passa ás vezes em 9 meses. Mas acho que para o ator frequentar todos os suportes possíveis é fundamental. É exercício importante. No teatro reina o ator, no cinema o diretor e na TV ,o produtor.

Site saindo do forno!


É com muita felicidade que anunciamos o novo site do Praça Saens Peña!!!!

Lá você encontrará informações sobre todos os nossos canais online, baixar fotos, saber mais sobre o filme e seus personagens, escutar as músicas incríveis que rolam no longa e ainda se cadastrar para receber as nossas novidades. Corre lá! ;)


Clique aqui para acessar o nosso site novo!

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Praça Saens Peña no Jornal O Dia!

Saiu uma nota do Praça Saens Peña este sábado (24/10) na coluna da Regina Rito, Jornal O Dia!

Leia aqui embaixo!

Quem Dá Mais?

Escute o incrível Quem Dá Mais? de Noel Rosa gravado em 1932, que faz parte da trilha do Praça Saens Peña e repare que as temáticas citadas no samba, são atuais até hoje: A questão da dívida externa, a nossa dependência em relação ao capital estrangeiro e o sentido de progresso do país.

Salve Noel!




Quem dá mais?

Por uma mulata que é diplomada
Em matéria de samba e de batucada
Com as qualidades de moça formosa
Fiteira, vaidosa, e muito mentirosa
Cinco mil-réis, duzentos mil-réis
Um conto de réis

Ninguém dá mais
De um conto de réis?
O Vasco paga o lote na batata
E em vez de "barata"
Oferece ao Russinho uma mulata
Quem dá mais?
Por um violão
Que toca em falsete
Só não tem braço
Fundo e cavalete
Pertenceu a Dom Pedro
Morou no palácio
Foi posto no prego por José Bonifácio
Vinte mil-réis, vinte e um e quinhentos
Cinquenta mil-réis

Ninguém dá mais que cinquenta mil-réis?
Quem arremata o lote é um judeu
Quem garante sou eu
Pra vendê-lo pelo dobro no museu

Quem dá mais?
Por um samba feito nas regras da arte
Sem introdução e sem segunda parte
Só tem estribilho
Nasceu no Salgueiro
E exprime dois terços
Do Rio de Janeiro

Quem dá mais? Quem é que dá mais que um conto de réis?
Quem dá mais? Quem dá mais? Dou-lhe uma, Dou-lhe duas, Dou-lhe três
Quanto é que vai ganhar o leiloeiro

Que é também brasileiro
E em três lotes
Vendeu o Brasil inteiro
Quem dá mais...

Praça Saens Peña na Revista Cinética

(...) o que o filme de Vinicius Reis afirma de forma imensamente delicada, é a necessidade da quebra de uma invisibilidade, da chance de dar representação a algo que não tem sido visto (...) O filme, no entanto, é mais ambicioso, e deixa bem claro que está tratando dos sonhos (por mais simples que sejam) daquelas pessoas, dos momentos e espaços onde tentam transcender a simples existência.

Estas foram as palavras de Eduardo Valente em sua belíssima crítica para a Revista Cinética, logo após a exibição do Praça Saens Penã no Festival do Rio 2008. ;)

Não deixe de ler a crítica na íntegra! Clique aqui.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Linda e Cheia de Graça!

Um dos lugares mais charmosos do Rio de Janeiro, o bairro de Ipanema, berço da bossa nova, completou 115 anos este ano, mas continua com o espírito jovem e inovador. O bairro leva esse nome porque a área pertenceu a José Antonio Moreira Filho, mais conhecido como Barão de Ipanema.

Falar de Ipanema e não citar Tom Jobim é quase inevitável. O compositor, que foi um dos principais criadores do movimento da bossa nova, nasceu na Tijuca e depois mudou-se para Ipanema, onde foi criado. E uma das músicas mais regravadas de todos os tempos, Garota de Ipanema, de sua autoria e Vinícius de Moraes, fez o bairro ser conhecido no mundo inteiro.

Ipanema é de fato um bairro apaixonante, Bernardo Burlamaqui, 31 anos e morador da área há 12, que o diga: O bairro possui uma energia única e incomparável. É repleto de pessoas bonitas, saudáveis e, sobretudo, amantes de atividades esportivas. É possível fazer praticamente tudo a pé, desde ir ao supermercado até tomar chopp com os amigos. Não é à toa que o poeta Vinícius se apaixonou pelo lugar. O bairro é realmente inspirador! Basta caminhar pelas ruas para se ter um noção concreta de como a energia é ótima. A praia é incomparável! Ah, sem contar a presença de um personagem ilustre que nos dá o ar da graça ao final de cada dia ensolarado: o pôr do sol! Este personagem é motivo de muitos aplausos! Ipanema é capaz de integrar os mais diferentes tipos de pessoas. De zero a dez, posso dar nota 11 para este bairro tão charmoso! Morar em Ipanema é como receber diariamente uma energia positiva e renovadora!

E para matar a saudade, dê uma olhada neste registro belíssimo de Garota de Ipanema!



Quer saber mais da história de Ipanema? Clique aqui!

Registrando sonhos

A equipe em Ipanema

Foi neste final de semana, que a nossa equipe rodou por diversos bairros da cidade maravilhosa atrás de depoimentos sobre os mais diversos sonhos de vida das pessoas.

Aguardem que já já vamos compartilhar com vocês todos estes registros emocionantes.
Fiquem ligados!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Encontre com a gente na rua!

Salve!

Preparado para encontrar a nossa equipe que percorrerá as ruas do Rio de Janeiro atrás de depoimentos sobre o seu sonho de vida? E ainda de lambuja ganhar uma camiseta do Praça Saens Peña?

Para quem não conseguiu acompanhar o Twitter com o roteiro, aqui seguem os horários e os pontos onde estaremos por completo:

SÁBADO - 24/10:

15h - 16h - TIJUCA:

Começaremos pela Rua Conde de Bonfim perto do número 186 e depois seguiremos para a famosa PRAÇA SAENS PEÑA na feirinha que acontece na praça até 16hs.

17h – 18h - BARRA:

Depois da Tijuca seguiremos para a Av. Olegário Maciel na altura da Rua Gilberto Amado, na Barra.

19h - 22h - BOTAFOGO:

Rumamos depois para as portas dos cinemas Unibanco Artplex e Estação Botafogo . E como ninguém é de ferro, terminamos a nossa blitz nos bares da Rua Capitão Salomão (no Aurora e Plebeu) e ainda daremos um pulinho na Cobal do Humaitá!

DOMINGO - 25/10:

15h – 17h - IPANEMA:

Torcendo pelo sol sair, estaremos na Praia de Ipanema, na altura do Coqueirão. Depois seguimos para a Livraria da Travessa e terminamos no Casa de Cultura Laura Alvim.

17h – 20h - LEBLON:

Finalzinho do dia vamos para a porta do Cinema Leblon e depois para o roteiro boêmio do bairro: Clipper, Jobi, Pizzaria Guanabara e Diagonal.

20h – 22h - GÁVEA:

E terminamos no clássico Baixo Gávea (BG para os íntimos!) na Praça Santos Dummond.

Papeando com Pedro Luís!

Entrevistamos o cantor e compositor Pedro Luís, responsável pela belíssima música tema do Praça Saens Peña. Aproveite e leia a entrevista ao som da música TEMPO DE MENINO!




Blog da Praça: Assim como o Vinícius Reis, você também tem uma relação afetiva com o bairro da Tijuca. Esse fato tornou ainda mais especial compor a música tema para o filme Praça Saens Peña? Pode-se dizer que essa foi a sua maior fonte de inspiração?

Pedro Luís: Posso garantir que as fontes de inspiração foram várias: amo cinema e, de antemão, o cinema em si é muitas vezes mais fonte de inspiração pra minha música do que a própria música; adorei o convite do Vinícius, que admiro como pessoa e também como cineasta e a encomenda é um fator que me instiga, ainda mais com tema definido; o projeto nem se fala, pois nasci e vivi até os 20 anos de idade na Tijuca, de forma que minha formação é toda vinculada ao bairro e suas qualidades, boas e ruins. Vi a Tijuca se transformar, pois mesmo depois de sair de lá continuei freqüentando, primeiro por conta de minha mãe, que morou na região até falecer, e ainda hoje por ter irmãos que moram na rua em que nascemos e crescemos. Meus irmãos Mário e Marcello me ajudaram quando comecei a fazer o levantamento de memórias Tijucanas em busca da fagulha precisas da inspiração.

BP: Independente do bairro, o carioca tem características muito fortes, como bom humor, você tentou traduzir esse espírito na música tema de PSP?

PL: Foi pensado numa música tema que trilhasse a história do bairro através de minha ótica, mas que servisse bem ao caminho que o filme escolheu dentro de um bairro com tantas possibilidades para se explorar em sua história. Acho que mais que humor, neste caso procurei a leveza, que é tônica e atrativo do filme.

BP: Que tipo de instrumentos foram usados na música Tempo de menino?

PL: Na verdade foram, com algumas exceções como reco-reco de mola, que toquei, e minha voz cantando, diversos instrumentos tocados pelo Rodrigo Campello, grande amigo que convidei para produzir a canção que é, além de produtor, um multi-instrumentista, e tocou violões, cavaco, baixo, escolheu programações e loops, com a categoria que lhe é habitual; há também um loop de batucada e coro feito por nós dois e a Roberta Sá.

BP: Falando em projetos pessoais, além do grupo Pedro Luis e a Parede, você é um dos fundadores do Monobloco, que arrasta todos os anos multidões no Rio de Janeiro, inclusive nesse ano vocês desfilaram na Avenida Rio Branco. Como foi que o Monobloco começou? No início, você tinha noção da proporção que ele tomaria?

PL: Estou tendo o prazer de este ano excursionar com a PLAP (Pedro Luís e A Parede) pelo Brasil e pelo exterior, com nosso álbum mais recente, Ponto Enredo. Conseguimos nos dar este direito em meio ao turbilhão que se tornou o Monobloco. O projeto do bloco teve dois pontos de partida : era uma maneira de permanecermos juntos ao final da turnê do 2º álbum PLAP (É tudo 1 real) e ao mesmo tempo a oportunidade de desenvolver uma idéia brilhante que o Celso Alvim (integrante da PLAP e maestro do Monobloco) já havia experimentado como professor de percussão brasileira da Pró-Arte.

Com o contingente de alunos ele montou um bloco (Pancaducada), que tocava nos instrumentos das escolas de samba repertório variado de música brasileira. Fizemos uma primeira experiência no Sesc Vila Mariana, em São Paulo, e deu tão certo que propusemos ao extinto Rio Arte (ligado à secretaria Municipal de Cultura) uma oficina permanente. O órgão nos cedeu então o Espaço Cultural Sérgio Porto às segundas e lançamos o seguinte mote: Oficinas do Monobloco - venha aprender percussão com Pedro Luís e A Parede. A palavra Monobloco era um conceito de gravação que havíamos usado em nosso 2º álbum (É tudo 1 real) onde nós 5 da Parede gravávamos juntos, em mono, uma sonoridade de bloco por cima de algumas faixas, pra sujar um pouco a sonoridade. A procura pela oficina foi tão grande que tivemos que abrir mais duas turmas, desta vez no Eco-Som estúdio, do Paulo Cezar se Carvalho, que foi um dos parceiros iniciais do Monobloco, junto ao Tom Capone e ao Simon Fuller, nosso empresário na época.

No final do ano de 2000 fizemos as primeiras festas no Malagueta, em São Cristóvão, mas não deu muito certo. Em janeiro de 2001 começamos as festas no Clube Condomínio, no Horto e aí foi um sucesso exponencial chegando no desfile emocionante deste ano, em nossa estréia na Av Rio Branco, onde arrastamos uma pacífica multidão de 400 mil pessoas. Resumindo (ufa!) é isto.

Praça Saens Peña nos Festivais!

Alô cinéfilos!

Por onde passa, o Praça Saens Peña é recebido com muito carinho e só ganha elogios.

Dê uma olhada nos festivais que participamos e o que ainda vai rolar no Brasil e mundo afora!

- Festival do Rio - 2008
- Mostra de Tiradentes - Janeiro 2009
- Cine PE 2009 – Maio 2009
- Festival Brasileiro de Cinema de Nova Iorque – Agosto 2209
- Sydney Latino Film Festival – Setembro 2009
- BRAFFT - Festival de Cinema Bras. em Toronto – Setembro 2009
- Festival de Cinema Internacional de Salvador – Outubro 2009
- CURTA-SE - Outubro 2009
- 1º Festival de Cine Latinoamericano de Lovaina (Bélgica) –1 a 11 de Novembro
- IFF Bratislava - SLOVAKIA – de 27 de Novembro a 4 de Dezembro

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Grande Noel!

Em homenagem a Noel Rosa, grande artista da música brasileira e nascido em Vila Isabel (bairro integrante da Grande Tijuca), ouça este clássico de 1929, Com que Roupa? Lindo demais!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Você tem um sonho?

Você tem um sonho? Seja o de escrever um livro como Paulo, o de comprar a casa própria como a Teresa ou passar no vestibular como a Bel, não importa o tamanho, pequeno ou grande, difícil ou fácil de realizar... Nós queremos saber qual é o seu sonho de vida!

Por isso, neste esse fim de semana, para quem mora no Rio, nós vamos percorrer alguns pontos da cidade para procurar pessoas como você, que queiram compartilhar suas estórias com a gente.

Vá lá encontrar a nossa equipe! Além de deixar registrado seu sonho você ainda pode ganhar uma camiseta do filme! ;)

Ah para saber por onde passaremos,fiquem ligados no nosso Twitter.

Quanto vale o seu sonho?

Sonhar não custa nada, já dizia o samba-enredo, da Mocidade Independente de Padre Miguel, afinal, todos nós possuímos um sonho (ou vários!). A música é muito bonita, sem dúvida, mas... será que sonhar realmente não custa nada?

Paulo, personagem de Chico Diaz em Praça Saens Peña, tinha o sonho de escrever um livro e finalmente a oportunidade aparece, porém, para realizá-la, talvez Paulo tenha que até mesmo colocar o próprio casamento em risco... Para realizar um sonho, às vezes temos que deixar família de lado, dormir mal, passar por dificuldades... vale a pena?

Rogério Pires, dono de grife homônima, acredita que sim. Sonhava em trabalhar com moda, mas não sabia como realizar. Largou tudo foi tentar a sorte nos Estados Unidos:

Estava insatisfeito e sem nenhuma perspectiva, num momento da vida em que nada dava certo. Sem dinheiro, sem apoio, sem conhecimento, decidi largar trabalho, família e tudo mais e tentar a sorte nos EUA, em Nova Iorque, só com uma reserva no hotel para apenas uma semana... Pouca grana e muito frio, acabei achando trabalho na construção para trabalhar com telhados, embaixo de neve... Fui roubado, até conseguir um convite para ir para Pittsburgh ser garçom e churrasqueiro... Acabei ficando por lá uns quatro anos... Sabia que não ficaria ali para sempre, pois carregava um sonho maior de trabalhar com moda... Consegui juntar algum dinheiro e abrir a minha primeira loja na modesta Santa Clara, nº33... Com o tempo fui aprimorando, e adquirindo conhecimento no ramo. Consegui criar uma identidade visual a minha marca, fazendo com que ela tivesse grande aceitação no mercado.... Não me arrependo de nada do que fiz e tenho muito orgulho na trajetória da minha vida...

A grife de Rogério possui hoje mais 3 lojas em pontos privilegiados no Rio de Janeiro e depois de tanto “sufoco”, o carioca conseguiu realizar o seu sonho e provou que como dizia a canção, sonhar não custa nada. Que venham os sonhos!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Making of do Praça!

A ideia, o roteiro, a descrição dos personagens... Tudo o que acontece por trás das cenas, está no making of do Praça Saens Peña. Assistam!

sábado, 17 de outubro de 2009

Papeando com Vinícius Reis

Em entrevista para o blog, o diretor e roteirista Vinícius Reis nos contou um pouco sobre a influência de sua relação com a Tijuca na realização do longa, o processo de filmagem, entre outros assuntos abordados.

Confira a seguir:
Blog da Praça: Você nasceu em São Paulo, mas foi criado no Rio de Janeiro, mais especificamente na Tijuca. Quando teve a ideia de escrever um roteiro ambientado no bairro, em parte pensava em recriar um retrato da sua própria história?

Vinícius Reis: De certa maneira, sim. Em alguns pontos, a minha família, alguns vizinhos e conhecidos inspiraram a família da ficção. A Tijuca é muito grande, complexa e abrangente. Um filme só não daria conta disso tudo. Então "Praça Saens Peña" é sobre a minha Tijuca.
BP: Como foi ver na tela a Tijuca em que você viveu?

VR: É uma "maravilha de cenário", como diria o compositor Silas de Oliveira.

BP: Mais do que um pano de fundo, a Tijuca é quase um personagem do filme, mas além de falar do bairro, o filme levanta a discussão sobre a realização de um sonho. Hoje, com o filme “Praça Saens Peña” pronto e com os dias contados para a estreia nos cinemas, pode-se dizer que você acaba de realizar um sonho?
VR: Sim. Sonhos se realizam quando são fortes, intensos e quando desejamos que eles se realizem.
BP: No processo de filmagem, com atores super experientes como protagonistas, havia espaço para improvisação?

VR: Chico Diaz e Maria Padilha estavam muito à vontade com seus personagens e familiarizados com o texto. Começamos as leituras do roteiro bem antes das filmagens. Isso nos deu segurança para improvisar em algumas cenas. O roteiro do Praça Saens Peña estava muito aberto, era uma ferramenta de trabalho bastante maleável. Claro que tínhamos uma história a seguir, um fio de linha de nos ajudava a sair de certos labirintos dramáticos, mas tudo com liberdade. O ato de filmagem foi algo muito vivo e isso trouxe um frescor para o filme.

BP: “Praça Saens Peña” é o primeiro filme que leva o nome de um local específico na Zona Norte. Você acredita que esse tipo de ação ajuda a diminuir o abismo que ainda existe entre os moradores da Zona Sul e da Zona Norte?

VR: Gosto muito dos títulos que situam geograficamente as histórias: "Copacabana me engana", "Manhattan", "Rio, Zona Norte", "São Paulo S.A.", "La Cienaga" (La Cienaga é o nome de um povoado em Salta, no norte da Argentina, onde Lucrecia Martel fez o filme dela). Todos esses filmes são histórias universais, mas que ao mesmo tempo afirmam suas identidades geográficas, suas localidades. Aprecio isso nas histórias, tanto na literatura quanto no cinema. Quis a mesma coisa para o “Praça Saens Peña”.

Entendo quando você fala em "abismo" entre a Zona Norte e a Zona Sul. Mas precisamos lembrar que o que há de fato entre essas duas regiões da cidade é um buraco na pedra: o Túnel Rebouças. Talvez o "Praça Saens Peña" faça o carioca olhar com mais carinho para sua cidade.

Praça Saens Peña no Festival Internacional de Salvador‏

Na última segunda-feira (12/10), o filme Praça Saens Peña foi exibido no Festival Internacional de Salvador. Os espectadores foram contemplados com presença mais do que especial do diretor Vinícius Reis e o ator Chico Diaz, que ao final da sessão, fizeram um cine-papo com os presentes.

O diretor Vinícius Reis e Chico Diaz

Os convidados ilustres responderam a diversas perguntas, desde a produção do roteiro à leitura semiótica do filme. Vinícius explicou as motivações especiais que o levaram a realização do longa, falou sobre a criação de uma atmosfera adequada para cada filme, além de dar uma pincelada sobre novos projetos.
Chico Diaz: É preciso imprimir humanidade aos personagens.

Chico Diaz foi questionado sobre a experiência em desenvolver personagens tão diversificados: É preciso imprimir humanidade aos personagens. Falou sobre a diferença no trabalho feito para a TV e para o cinema, entre outros.

Clique aqui para ler a matéria na íntegra.

Tijuca de ontem, Tijuca de hoje

Praça Saens Peña nos dias de hoje
O que é chamado de Grande Tijuca corresponde a um conjunto de bairros: Tijuca, Praça da Bandeira, Alto da Boa Vista, Grajaú, Andaraí, Vila Isabel e Maracanã. O bairro da Tijuca, que até a metade do século XIX, era cercado por chácaras e mansões, e que posteriormente foi ocupado por ricos comerciantes e nobres brasileiros, portugueses e ingleses, hoje em dia, com a expansão e desenvolvimento da cidade, é tomado por grandes edifícios e favelas.

O bairro é marcado pelo forte sentimentalismo de seus moradores, que carregam com orgulho, a “alma tijucana”. E pode se dizer que um dos pontos mais fortes da Tijuca, sem dúvida é a Praça Saens Peña: o coração do bairro. Saiba mais sobre a história da Tijuca
aqui!

Cinema Olinda em 1972 na Praça Saens Peña

Nascida e criada no bairro da Tijuca, nos arredores da Praça Saens Peña, Carol Nogueira, 22 anos, se considera uma apaixonada pelo bairro: “Fui moradora da Rua Maxwell até meus 10 anos, nela, onde hoje se localiza um supermercado, até 1822 era uma fábrica de tecidos. Da janela do meu apartamento adorava olhar a tal chaminé... A Tijuca dos meus tempos de criança, era recheada de cinemas de rua na Praça Saens Peña. Lembro de ir com minha mãe e os coleguinhas de escola assistir aos clássicos da Disney que estreavam lá. Nasci, cresci e continuo na Tijuca, e com certeza não a troco por nada! Morador da Tijuca é o único do Rio de Janeiro que possui adjetivo (Tijucano) e como costumamos brincar, nós somos cariocas com sobrenome!"

Trailer no ar!

O nosso trailer já está no ar. Não deixe de assistir!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A Praça é nossa e o blog também!

Este é o blog oficial do filme Praça Saens Peña, que estreia no dia 27 de novembro.

Aqui vamos dar informações, dicas culturais, entrevistar a equipe envolvida no filme, refletir sobre o Rio de Janeiro e seus bairros, e muito mais!

Vocês estão convidados a compartilhar suas opiniões, ideias e sonhos com a gente.

Bem-vindos!