Por uma vida mais tranquila!

Cena do Praça em uma comunidade na Tijuca

Eu só quero é ser feliz, andar tranquilamente na favela onde eu nasci... Como já dizia o funk dos MC’s Cidinho e Doca, tudo o que o morador das favelas do Rio de Janeiro mais sonha é ser feliz e poder ter a tranquilidade de transitar em sua região sem medo de a qualquer momento ser atingido por uma bala perdida. Difícil? Sim, mas o fato é que o problema está aí, é real, e portanto é necessário pensar em soluções para o tal.

Morro Santa Marta, em Botafogo

Uma das medidas tomadas pelo Governo do Estado do Rio de janeiro que têm dado certo é a chamada Unidade de Policia Pacificadora (UPP). O novo modelo, que já está sendo implantado, beneficia comunidades como a do Morro Santa Marta (Botafogo), Cidade de Deus (Jacarepaguá), Jardim Batam (Realengo), Morro da Babilônia e Chapéu Mangueira (Leme), e mais recentemente Pavão-Pavãozinho (Copacabana) e Cantagalo (Ipanema). A medida propicia Unidades Policiais fixas dentro das comunidades e, além de policiamento, levam serviços básicos para os moradores, como posto de saúde 24h e cursos profissionalizantes. A ação representa um novo modelo de Segurança Pública e de policiamento, que promove aproximação entre a população e a polícia. Segundo o secretário de Segurança José Mariano Beltrame, a previsão para este ano é a implantação das unidades em até 40 favelas. O planejamento da secretaria prevê a ocupação de 100 comunidades, porém, as outras 60 ficarão a cargo do próximo governo.

É muito importante haver uma política de segurança para as comunidades, trazer inclusão social e diminuir o abismo existente entre o morro e o asfalto. Mas será que esse tipo de ocupação resolve o problema? Cabe uma reflexão sobre o assunto... Porém, como tudo tem que ter um ponto de partida, de alguma forma, parece que já é um começo!